A Powersafe, fabricante brasileira de baterias e sistemas de energia, anunciou a entrada no mercado de energia solar no Brasil. A empresa aposta no crescimento de projetos em residências e empresas que combinam a tecnologia fotovoltaica com sistemas de armazenamento de energia.
Com plantas em São Paulo e Minas Gerais e mais de 20 anos de atuação com sistemas de baterias nas áreas de telecomunicações, financeira e industriais, a companhia vai focar em produtos estratégicos para atender ao mercado solar por meio da marca Getpower Baterias Especiais.
Entre as tecnologias desenvolvidas para o setor, destacam-se as baterias de armazenamento para sistemas fotovoltaicos, com baterias de íon-lítio, de chumbo puro e de chumbo ácido desenvolvidas para aplicações industriais, comerciais e residenciais.
A Powersafe também traz ao mercado soluções para sistemas híbridos, que combinam painéis solares, armazenamento de energia e geradores que permitem o fornecimento ininterrupto em momentos de queda da rede elétrica.
“Analistas de mercado apontam o armazenamento como um dos pilares estratégicos para o ano de 2025 no setor fotovoltaico, com papel essencial na garantia de segurança energética, otimização da gestão de demanda e suporte à integração de sistemas solares em larga escala”, comenta o gerente de operações da Powersafe, André Ribeiro.
“Estamos direcionando esforços para liderar a transformação no setor solar, com soluções que atendem à crescente demanda por armazenamento de energia. Esses produtos representam não apenas uma resposta às necessidades atuais do mercado, mas também um compromisso com o futuro sustentável e eficiente da energia.”
Crescimento
O executivo projeta que a nova área voltada ao mercado solar cresça mais rapidamente que os demais setores atendidos pela Powersafe, como os de data centers e telecom. “O mercado solar está em franca expansão, impulsionado pela redução de custos e maior demanda por sustentabilidade.”
“O armazenamento de energia, essencial para a eficiência da energia solar, tem se tornado um segmento estratégico, com projeções de crescimento global acima de 20% ao ano. Essa tendência apresenta margens mais atrativas e volume crescente de projetos, colocando o setor solar como um dos principais motores de crescimento futuro para a Powersafe”, explicou.
“Além disso, a expertise da empresa em armazenamento a posiciona de forma competitiva para capturar oportunidades nesse mercado em ascensão, diversificando receitas e alinhando-se às demandas globais por soluções energéticas sustentáveis”, acrescentou Ribeiro.
Investimentos
Em 2025, a Powersafe prevê uma série de investimentos estratégicos para atender ao mercado solar, focando em inovação, produção e expansão de sua presença no setor. Os principais aporte serão para expansão da capacidade produtiva e ampliação do parque fabril, pesquisa e desenvolvimento (P&D), infraestrutura de testes e certificação, capacitação e treinamento, tecnologia e automação, expansão comercial e parcerias estratégicas.
Uma das apostas da organização é a disponibilidade de equipe especializada para atendimento completo das necessidades dos clientes. Entre os diversos serviços prestados, destacam-se o dimensionamento de bancos, instalação, assistência técnica, ensaios de capacidade, testes de avaliação e vida de baterias, entre outros. A empresa ficará focada em proporcionar soluções eficientes e personalizadas, garantindo assim qualidade e confiabilidade em cada projeto.
Também vai atuar para ser um ponto de referência para o mercado solar, sobretudo para os integradores, nos temas técnicos e comerciais para soluções de baterias. Umas das estratégias é a oferta de conhecimento técnico de qualidade, além de suporte para distribuidores e empreendedores que atuam com projetos e instalação na oferta de baterias.
“Vamos atuar de forma intensa para expandir a rede de distribuidores e clientes no mercado solar nacional. Esses investimentos visam consolidar a Powersafe como um líder no mercado de armazenamento para energia solar, aproveitando o crescimento acelerado do setor e a crescente demanda por soluções eficientes e sustentáveis”, concluiu Ribeiro.